Na música
'Seca Verde', de Dedé Badaró, os cantores Zezé Di Camargo e Luciano definem bem
o momento pelo qual passa o sertanejo potiguar: “Nessa seca verde mora um povo
nobre, morrendo de sede nessa guerra pobre”. Comum no semiárido nordestino, a
seca verde caracteriza-se pela exuberância da vegetação em meio a um longo
período sem água. Hoje, o fenômeno é o retrato do quinto ano seguido da mais
severa estiagem da história do Rio Grande do Norte.
Desde 2011
que o homem do campo sofre com a falta de boas precipitações no interior do
estado. As chuvas que caíram no início do ano transformaram o cenário
acinzentado em verde, mas o que veio do céu não foi suficiente para encher os
reservatórios. Resultado: no final de junho, o Ministério da Integração Nacional reconheceu a situação de
emergência decretada pelo governo estadual.
Atualmente,
a seca afeta 153 dos 167 municípios potiguares. Destes, 14 estão em colapso
(quando o companhia de água admite que não há como continuar a abastecer os
moradores) e 77 desenvolveram sistemas de rodízio para o abastecimento da
população.
Ao renovar a situação de emergência por mais 180 dias em março
deste ano – a sexta vez seguida desde março de 2013 – o governo do estado
ressaltou que a pecuária havia perdido mais de 135 mil cabeças de gado de 2012
a 2015, e que entre 2012 e 2014 houve uma redução de 65,79% na produção de
grãos (milho, arroz, feijão e sorgo).
Lata
d’água
Entre os dias 3 e 6 deste mês, o G1 foi a 11 cidades do interior potiguar para a ver de perto como o sertanejo, animais e também a vegetação do semiárido vêm resistindo à falta d'água. Em cinco municípios visitados – que atualmente enfrentam colapso no abastecimento – moradores fizeram da busca pelo precioso líquido uma rotina diária.
Entre os dias 3 e 6 deste mês, o G1 foi a 11 cidades do interior potiguar para a ver de perto como o sertanejo, animais e também a vegetação do semiárido vêm resistindo à falta d'água. Em cinco municípios visitados – que atualmente enfrentam colapso no abastecimento – moradores fizeram da busca pelo precioso líquido uma rotina diária.
Aposentado,
Jadismar Bento tem 68 anos e mora em Rafael
Fernandes. Os efeitos da seca ele sente no bolso. “Todas as manhãs, bem
cedo, vou pra rua pegar água no chafariz da prefeitura. Venho pra casa, me
sento na calçada, e ligo a bomba para fazer a água subir até a caixa instalada
no telhado. Demora mais de meia hora. Faço isso há um ano, que foi quando a
água acabou aqui na cidade. Antes, eu pagava R$ 110 de energia, mas agora minha
conta está dando mais de R$ 160”, disse.
Na
comunidade da Mareta, na zona rural do município, a situação é semelhante.
Paulina Ferreira tem 88 anos. Também aposentada, ela disse que não precisa sair
de casa para buscar água porque tem uma cisterna que é abastecida por
caminhões-pipa. Mas, como a água que é trazida pelo Exército não serve para
beber, ela precisa gastar com galões de água mineral. “A água que chegava pelas
torneiras era boa e eu bebia dela. A que vem de caminhão só presta pra
cozinhar, tomar banho e lavar roupa”, reclamou.
A idosa
disse ainda que não vê a hora de a seca acabar. Para ela, esta é a pior
estiagem já vista na região. "Um sofrimento sem fim. Sem água a gente perde
a vontade de fazer as coisas. É muito triste", ressaltou.
Em Francisco
Dantas, a agonia não é medida apenas pela distância que se percorre ou em
quantas viagens é preciso dar para se conseguir água, mas também na qualidade
dela. “A água que nós temos é de graça, mas é amarelada e fedorenta. Pra beber
não dá. Serve só pra cuidar das coisas de casa”, afirmou o aposentado Francisco
Fagundes. Com 66 anos, ele caminha quase 1 quilômetro para chegar até o
chafariz público mais próximo de onde mora. “Esse mesmo caminho faço umas dez
vezes por dia. É difícil, muito difícil”, acrescentou o agricultor.
A água
amarelada que jorra dos chafarizes da cidade tem uma explicação: é barrenta por
conta da lama que fica no fundo do poço escavado no leito do Açude da Tesoura.
O reservatório secou faz três meses, levou a empresa que abastece a cidade a
suspender a cobrança e deixou um prejuízo danado para o comerciante Aldizio
Costa, dono do Balneário Pingo D'água. "O nome não poderia ser mais sugestivo
neste momento. Afinal, não tem um pingo d'água mesmo", lamentou.
Do alto do
trapiche, antes usado para mergulhos, a visão que se tem agora é a do poço que
a prefeitura abriu no fundo do açude. "A água começou a baixar tem quatro
anos. No final de março e começo de abril, secou de vez. Os peixes morreram
todos. O pescado que eu vendo aqui no balneário vem da Bahia. Nos finais de
semana o povo ainda aparece para almoçar, tomar uma cervejinha e ouvir música,
mas tá longe de ser como antes, quando isso aqui lotava de gente pra tomar
banho no açude. Agora, só resta rezar para que chova logo", destacou.
Fim
da trilha
A falta de chuvas na região Oeste também castiga os que moram mais perto do céu. Em Martins, cidade serrana acostumada a receber visitantes de todos os cantos, a estiagem também trouxe transtornos e preocupação. Quem vive do turismo que o diga. “Nunca que nós pensávamos em sofrer com a seca desse jeito. Está prejudicando meu trabalho”, reclamou o guia turístico Alex Nogueira, de 21 anos.
A falta de chuvas na região Oeste também castiga os que moram mais perto do céu. Em Martins, cidade serrana acostumada a receber visitantes de todos os cantos, a estiagem também trouxe transtornos e preocupação. Quem vive do turismo que o diga. “Nunca que nós pensávamos em sofrer com a seca desse jeito. Está prejudicando meu trabalho”, reclamou o guia turístico Alex Nogueira, de 21 anos.
Alex
começou a fazer passeios pelas trilhas da serra de Martins ainda adolescente,
quando havia água em abundância descendo pela montanha.
Era tanta água que fez surgir a Cachoeira da Umarizeira. Do alto da serra até a queda d’água, que tem uns três metros de altura, são quase 30 minutos de caminhada. Para chegar lá, é preciso passar por uma área de mata fechada.
A trilha é estreita e requer equilíbrio e bastante esforço físico. “A gente sua bastante no caminho, mas a recompensa é a melhor parte. A água gelada refresca até a alma”, recordou. Contudo, sem a chuva para alimentar os córregos e riachos da região, a queda d’água deixou de existir.
Era tanta água que fez surgir a Cachoeira da Umarizeira. Do alto da serra até a queda d’água, que tem uns três metros de altura, são quase 30 minutos de caminhada. Para chegar lá, é preciso passar por uma área de mata fechada.
A trilha é estreita e requer equilíbrio e bastante esforço físico. “A gente sua bastante no caminho, mas a recompensa é a melhor parte. A água gelada refresca até a alma”, recordou. Contudo, sem a chuva para alimentar os córregos e riachos da região, a queda d’água deixou de existir.
"Sem
água, quase ninguém se interessa pela cachoeira. Ainda faço passeios para
outros lugares. Tem um roteiro histórico, que passa pelo museu da cidade, e tem
a Casa de Pedra, um local que tem cavernas que ainda dá pra levar os
visitantes. Mas, para a cachoeira, que era o passeio mais procurado, eu nem
indico mais”, afirmou.
“Nos tempos
bons, eu fazia até quatro trilhas para a cachoeira por dia. Cada passeio
custava até R$ 150 por grupo. Agora, não faço nem dois por semana”, revelou
Alex.
Comércio
da seca
O olhar do agricultor Francisco Cosme da Silva, de 67 anos, deixa evidente a frustração com outra colheita perdida. As espigas de milho estão definhadas, ressecadas e com poucos grãos. Enquanto a chuva não chega, o sol castiga e leva embora a economia de meses. O que resta da aposentadoria, é pouco para continuar. Mas é preciso.
O olhar do agricultor Francisco Cosme da Silva, de 67 anos, deixa evidente a frustração com outra colheita perdida. As espigas de milho estão definhadas, ressecadas e com poucos grãos. Enquanto a chuva não chega, o sol castiga e leva embora a economia de meses. O que resta da aposentadoria, é pouco para continuar. Mas é preciso.
“Sou
sertanejo. Não vou desistir. Tenho que seguir em frente”. As palavras, que
demonstram a persistência do nordestino, são do ‘Velho Chico’, como o idoso é
carinhosamente chamado no Sítio Arrojado. A pequena comunidade fica no
município de Frutuoso
Gomes, onde a estiagem também não perdoa.
Francisco
disse que plantou também sementes de feijão, batata doce e jerimum. “No começo
do ano eu me animei. Caiu uma água só da boa e eu corri logo pro roçado. Só que
a chuva acabou cedo demais. O que caiu não deu pra nada e eu perdi toda a
lavoura. Só está dando capim, que serve de comida para os animais. Mas, se não
voltar a chover, vai secar também."
Mas, também
há quem lucre com a falta d’água, como o autônomo Francisco de Assis Carlos, de
40 anos, que mora na área urbana de Frutuoso Gomes. ‘Pau para toda obra’, ele
passou a se dedicar exclusivamente ao mercado da seca.
Sobre a
carroceria de um velho caminhão, ele adaptou dois reservatórios de mil litros
cada e saiu pela cidade vendendo água de porta em porta. “É só ligar que eu
vou. Trabalho de domingo a domingo se for preciso. E até agora tem dado certo.
Compro os 2 mil litros a R$ 8 em um poço particular e vendo a R$ 40. Faço de
seis a oito entregas por dia. Descontando o combustível, fico com R$ 700 livres
por mês”, contou.
Rede
paralela
A água que abastece Almino Afonso vem do açude Lauro Maia, localizado no próprio município. Em dezembro do ano passado, já praticamente seco e com a água imprestável, não restou outra coisa para a Companhia de Águas e Esgotos do RN fazer senão suspender o fornecimento à população. E assim foi feito. Contudo, alguns moradores da cidade descobriram que existe bastante água no subsolo e estão se aproveitando disso. Lá, o negócio é vender água encanada. E tem gente se dando bem.
A água que abastece Almino Afonso vem do açude Lauro Maia, localizado no próprio município. Em dezembro do ano passado, já praticamente seco e com a água imprestável, não restou outra coisa para a Companhia de Águas e Esgotos do RN fazer senão suspender o fornecimento à população. E assim foi feito. Contudo, alguns moradores da cidade descobriram que existe bastante água no subsolo e estão se aproveitando disso. Lá, o negócio é vender água encanada. E tem gente se dando bem.
Pelo menos
12 pessoas acharam água em suas terras e montaram verdadeiras redes de
distribuição. O G1
conversou com algumas, e elas garantem que pelos menos 90% das casas e
estabelecimentos da cidade aderiram a estas redes independentes.
“A água não
é potável, mesmo assim ainda é melhor ter como lavar roupas, cozinhar e tomar
banho do que não ter água nenhuma pra usar”, observou um dos proprietários dos
poços. Com um copo de vidro, o comerciante fez questão de mostrar que a água é
limpa. “Só não dá pra beber porque é um pouco salgada. Mas, querendo beber,
pode beber”, emendou.
Com relação
aos poços perfurados em cidades em colapso, a Caern informou que os mesmos não
integram o sistema da empresa e que, quando a cidade está em colapso, é porque
a companhia já esgotou as possibilidades de abastecimento. “Os poços
mencionados devem ter baixa vazão, não sendo viável para o abastecimento e
possivelmente apresentam água fora dos padrões”, destacou.
Quem não
está preocupado se a água é fornecida de forma legal ou irregular é o servidor
público estadual Fracinilson Nunes, de 52 anos. “Instalei o sistema para um
desses poços faz quatro meses. É melhor do que ir pegar nos chafarizes da
prefeitura. Os canos custaram R$ 120. Agora, é só pagar a mensalidade de R$ 50
e aproveitar a água que vem direto para as nossas torneiras”, celebrou.
Chuvas
normais em 2017
O homem do campo pode ficar otimista para 2017? Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), órgão responsável pelas previsões climáticas no estado, a resposta é sim.
O homem do campo pode ficar otimista para 2017? Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), órgão responsável pelas previsões climáticas no estado, a resposta é sim.
Meteorologista
da Emparn, Gilmar Bistrot explicou que até o final de 2016 as chuvas
continuarão abaixo do normal no litoral. “Em junho, por exemplo, o acumulado
foi de 100 milímetros, muito pouco para o período. E isso se repetirá agora em
julho, deixando o tempo bastante seco. Já para o interior, cuja seca já está
confirmada mesmo, a esperança é mesmo para 2017. O tempo deve começar a melhor
ainda em dezembro deste ano, tendo a situação das chuvas normalizada durante
todo o ano que vem”, afirmou Bistrot.
O RN possui
dois calendários pluviométricos bem distintos. Um deles envolve o litoral
Leste, cujo período chuvoso começa em maio e se estende até meados de setembro.
Toda a Grande Natal
está nesta área. Já para o semiárido, território que compreende até 97% dos
municípios, o período chuvoso é mais curto. Começa ainda no final de dezembro,
chega até o início de janeiro e logo é interrompido. Depois, as precipitações
voltam no final de fevereiro e seguem até meados de março. É assim todos os
anos.
“O problema
é quando as chuvas ficam abaixo da média, o que vem acontecendo há cinco anos”,
ressalta Mairton França, secretário estadual do Meio Ambiente e dos Recursos
Hídricos. “Desde que passamos a monitorar as chuvas, há 450 anos, o estado já
enfrentou 116 períodos de longas estiagens. Não estamos vivendo a mais longa,
mas certamente é a mais severa.”
Municípios
em situação de emergência
Acari, Assu, Afonso Bezerra, Água Nova, Alexandria, Almino Afonso, Alto dos Rodrigues, Angicos, Antônio Martins, Apodi, Areia Branca, Baraúnas, Barcelona, Bento Fernandes, Bodó, Brejinho, Boa Saúde, Bom Jesus, Caiçara do Norte, Caiçara do Rio do Vento, Caicó, Campo Redondo, Caraúbas, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Ceará-Mirim, Cerro-Corá, Coronel Ezequiel, Campo Grande, Coronel João Pessoa, Cruzeta, Currais Novos, Doutor Severiano, Encanto, Equador, Espírito Santo, Felipe Guerra, Fernando Pedroza, Florânia, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Galinhos, Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Guamaré, Ielmo Marinho, Ipanguaçu, Ipueira, Itajá, Itaú, Jaçanã, Jandaíra, Janduís, Japi, Jardim de Angicos, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, João Câmara, João Dias, José da Penha, Jucurutu, Jundiá, Lagoa Nova, Lagoa Salgada, Lagoa D’Anta, Lagoa de Pedras, Lagoa de Velhos, Lajes, Lajes Pintadas, Lucrécia, Luís Gomes, Macaíba, Major Sales, Marcelino Vieira, Martins, Messias Targino, Montanhas, Monte das Gameleiras, Monte Alegre, Mossoró, Macau, Nova Cruz, Olho D’Água do Borges, Ouro Branco, Passagem, Paraná, Paraú, Parazinho, Parelhas, Passa e Fica, Patu, Pau dos Ferros, Pedra Grande, Pedra Preta, Pedro Avelino, Pedro Velho, Pendências, Pilões, Poço Branco, Portalegre, Porto do Mangue, Pureza, Serra Caiada, Rafael Fernandes, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Riacho de Santana, Riachuelo, Rodolfo Fernandes, Ruy Barbosa, Santa Cruz, Santa Maria, Santana do Matos, Santana do Seridó, Santo Antônio, São Bento do Norte, São Bento do Trairi, São Fernando, São Francisco do Oeste, São João do Sabugi, São José de Mipibu, São José do Campestre, São José do Seridó, São Miguel do Gostoso, São Miguel, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Rafael, São Tomé, São Vicente, Senador Elói de Souza, Serra Negra do Norte, Serra de São Bento, Serra do Mel, Serrinha dos Pintos, Serrinha, Severiano Melo, Sítio Novo, Taboleiro Grande, Taipu, Tangará, Tenente Ananias, Tenente Laurentino Cruz, Tibau, Timbaúba dos Batistas, Touros, Triunfo Potiguar, Umarizal, Upanema, Várzea, Venha-Ver, Vera Cruz e Viçosa.
Acari, Assu, Afonso Bezerra, Água Nova, Alexandria, Almino Afonso, Alto dos Rodrigues, Angicos, Antônio Martins, Apodi, Areia Branca, Baraúnas, Barcelona, Bento Fernandes, Bodó, Brejinho, Boa Saúde, Bom Jesus, Caiçara do Norte, Caiçara do Rio do Vento, Caicó, Campo Redondo, Caraúbas, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Ceará-Mirim, Cerro-Corá, Coronel Ezequiel, Campo Grande, Coronel João Pessoa, Cruzeta, Currais Novos, Doutor Severiano, Encanto, Equador, Espírito Santo, Felipe Guerra, Fernando Pedroza, Florânia, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Galinhos, Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Guamaré, Ielmo Marinho, Ipanguaçu, Ipueira, Itajá, Itaú, Jaçanã, Jandaíra, Janduís, Japi, Jardim de Angicos, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, João Câmara, João Dias, José da Penha, Jucurutu, Jundiá, Lagoa Nova, Lagoa Salgada, Lagoa D’Anta, Lagoa de Pedras, Lagoa de Velhos, Lajes, Lajes Pintadas, Lucrécia, Luís Gomes, Macaíba, Major Sales, Marcelino Vieira, Martins, Messias Targino, Montanhas, Monte das Gameleiras, Monte Alegre, Mossoró, Macau, Nova Cruz, Olho D’Água do Borges, Ouro Branco, Passagem, Paraná, Paraú, Parazinho, Parelhas, Passa e Fica, Patu, Pau dos Ferros, Pedra Grande, Pedra Preta, Pedro Avelino, Pedro Velho, Pendências, Pilões, Poço Branco, Portalegre, Porto do Mangue, Pureza, Serra Caiada, Rafael Fernandes, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Riacho de Santana, Riachuelo, Rodolfo Fernandes, Ruy Barbosa, Santa Cruz, Santa Maria, Santana do Matos, Santana do Seridó, Santo Antônio, São Bento do Norte, São Bento do Trairi, São Fernando, São Francisco do Oeste, São João do Sabugi, São José de Mipibu, São José do Campestre, São José do Seridó, São Miguel do Gostoso, São Miguel, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Rafael, São Tomé, São Vicente, Senador Elói de Souza, Serra Negra do Norte, Serra de São Bento, Serra do Mel, Serrinha dos Pintos, Serrinha, Severiano Melo, Sítio Novo, Taboleiro Grande, Taipu, Tangará, Tenente Ananias, Tenente Laurentino Cruz, Tibau, Timbaúba dos Batistas, Touros, Triunfo Potiguar, Umarizal, Upanema, Várzea, Venha-Ver, Vera Cruz e Viçosa.
Municípios
em colapso
Almino Afonso, Antônio Martins, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, João Dias, Luiz Gomes, Marcelino Vieira, Martins, Paraná, Pilões, Rafael Fernandes, São Miguel, Serrinha dos Pintos e Tenente Ananias.
Municípios em rodízio
Já os municípios que enfrentam racionamento e estão em rodízio são: Acari, Afonso Bezerra, Água Nova, Alto do Rodrigues, Angicos, Assu, Barcelona, Bodó, Caiçara do Rio do Vento, Caicó, Campo grande, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Cerro Corá, Coronel João Pessoa, Cruzeta, Currais Novos, Doutor Severiano, Encanto, Equador, Espírito Santo, Fernando Pedrosa, Florânia, Guamaré, Ielmo Marinho, Ipanguaçu, Ipueira, Itaú, Janduís, Jardim de Angicos, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, José da Penha, Jucurutu, Lagoa de Velhos, Lagoa Nova, Lajes, Lucrécia, Macau, Messias Targino, Olho D’água do Borges, Ouro Branco, Paraú, Parelhas, Passagem, Pedro Avelino, Pendências, Portalegre, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Riacho de Santana, Riachuelo, Rodolfo Fernandes, Ruy Barbosa, Santa Maria, Santana do Matos, Santana do Seridó, São Fernando, São Francisco do Oeste, São João do Sabugi, São José do Seridó, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Rafael, São Tomé, São Vicente, Severiano Melo, Taboleiro Grande, Tenente Laurentino, Timbaúba dos Batistas, Triunfo Potiguar, Umarizal, Venha-Ver e Viçosa.
Almino Afonso, Antônio Martins, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, João Dias, Luiz Gomes, Marcelino Vieira, Martins, Paraná, Pilões, Rafael Fernandes, São Miguel, Serrinha dos Pintos e Tenente Ananias.
Municípios em rodízio
Já os municípios que enfrentam racionamento e estão em rodízio são: Acari, Afonso Bezerra, Água Nova, Alto do Rodrigues, Angicos, Assu, Barcelona, Bodó, Caiçara do Rio do Vento, Caicó, Campo grande, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Cerro Corá, Coronel João Pessoa, Cruzeta, Currais Novos, Doutor Severiano, Encanto, Equador, Espírito Santo, Fernando Pedrosa, Florânia, Guamaré, Ielmo Marinho, Ipanguaçu, Ipueira, Itaú, Janduís, Jardim de Angicos, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, José da Penha, Jucurutu, Lagoa de Velhos, Lagoa Nova, Lajes, Lucrécia, Macau, Messias Targino, Olho D’água do Borges, Ouro Branco, Paraú, Parelhas, Passagem, Pedro Avelino, Pendências, Portalegre, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Riacho de Santana, Riachuelo, Rodolfo Fernandes, Ruy Barbosa, Santa Maria, Santana do Matos, Santana do Seridó, São Fernando, São Francisco do Oeste, São João do Sabugi, São José do Seridó, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Rafael, São Tomé, São Vicente, Severiano Melo, Taboleiro Grande, Tenente Laurentino, Timbaúba dos Batistas, Triunfo Potiguar, Umarizal, Venha-Ver e Viçosa.
Extraído de
G1
Por
Anderson Barbosa e Fred Carvalho